Abstract
Desde uma perspectiva histórico-cultural, a relação entre os processos interpsíquicos de interação social “pública” e os processos intrapsíquicos de pensamento “privado” é complexa e recíproca. Embora se possa dizer que a identidade emerge a partir de um
“nós” primário, também é possível argumentar que só somos capazes de desenvolver a autoconsciência porque internalizamos formas de interação que são inicialmente vividas entre as pessoas. Neste artigo, será considerada como a construção compartilhada da identidade pode ser entendida em termos de uma habilidade em desenvolvimento para participar do uxo de informações oferecidas por interações
sociais. Argumenta-se que as interações sociais fornecem oportunidades para aprender muito mais sobre outras pessoas (e sobre nós mesmos) do que é acessível à nossa percepção consciente.
| Original language | English |
|---|---|
| Pages (from-to) | 901-917 |
| Number of pages | 17 |
| Journal | Perspectiva |
| Volume | 32 |
| Issue number | 3 |
| DOIs | |
| Publication status | Published - Dec 2014 |
Keywords
- Infância. Identidade. Internalização.